Neste sistema estelar — o sistema solar no qual estamos, inserido na galáxia Via Láctea — os seres viventes nascem e morrem. Por analogia, você foi nascente e se encaminha para o poente. A pergunta análoga seria: o que existe na escuridão entre o poente e o nascente? Apenas a noite, com os viventes em sua busca por sobrevivência, o que em nada se relaciona com a analogia do “nascente e poente”.
As analogias são maravilhosas, mas nem sempre tão esclarecedoras. O Sol nascente pode surgir com tempo nublado e até tempestuoso, o mesmo ocorrendo com o poente, o que nos levaria a outras analogias. E o ser vivente também pode nascer à noite e morrer à noite, em céu claro, nublado ou tempestuoso. É por isso que surgem diversas narrativas. Mas o fato é que o Sol, na superfície terrestre, nasce e se põe.
Você nasceu, vive e morrerá.
Como você viverá?
Você viverá como um cego (em analogia) na Natureza? Isso resultaria em milhares de narrativas. Contudo, há apenas uma resposta esclarecedora.
A enorme maioria das narrativas diz respeito ao pós poente dos seres vivos, à escuridão, onde quem é cego se beneficia. A minoria das narrativas tenta acertar no alvo da Ciência, não aceitando seus próprios erros. Essa é a ironia das crenças nas narrativas. O Abaquar jamais afirma qualquer narrativa, pois seu caminhar e sua busca são a luz do que está além do nascente e poente.

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